1. Durão Barroso

A sua activade política começou nos tempos de estudante universitário ainda antes do 25 de Abril, tendo sido um dos líderes da FEM-L (Federação dos Estudantes Marxistas-Leninistas), a "juventude" do MRPP (Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado).

Pertenceu ao MRPP até 1977, pouco depois do partido passar a designar-se Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, com a sigla PCTP/MRPP. Segundo o texto sobre este partido na Wikipédia, Durão Barroso terá sido expulso.

Em 1980 filiou-se no PSD, tendo aparentemente sido levado por Pedro Santana Lopes, antigo colega na Universidade e amigo, e por Marcelo Rebelo de Sousa.

Ocupou várias funções nos governos de Cavaco Silva tendo-se destacado em assuntos internacionais como o processo de auto-determinação de Timor-Leste e a promoção dos acordos de Bicesse, que levaram a um armistício temporário na Guerra Civil de Angola entre MPLA e a UNITA.

Após assumir a presidência do PSD conseguiu alcançar uma maioria relativa no Parlamento nas eleições lesgistivas de 2002. Uma coligação pós-eleitoral com o CDS permitiu a formação de uma maioria absoluta, tendo o acordo levado algumas pastas importantes para o CDS.

O seu mandato como primeiro-ministro foi rodeado de contestação. Várias medidas com impacto social devidas a uma política de contenção da despesa pública foram uma das razões da insatisfação.

Foi igualmente polémico o seu apoio à invasão do Iraque em 2003, promovendo a cimeira dos Açores com os EUA, Inglaterra e Espanha numa clara tentativa de mostrar o apoio de algumas nações europeias ao presidente americano George Bush. Sondagens efectudas na altura mostraram que a grande maioria dos portugueses era contra o apoio à guerra.

No auge da sua impopularidade em 2004 anunciou a sua demissão para assumir o cargo de presidente da Comissão Europeia, cargo que foi reconduzido a um segundo mandato em 2009.

Como nota interessante, antes do anúncio do cargo de presidente da Comissão Europeia, o seu governo apoiava António Vitorino como candidato português para esse cargo.

2. Dados Biográficos

2.1. Habilitações

Estas quatro últimas entradas são referênciadas em algumas biografias mas sem precisar datas nem natureza da formação. É mencionado ainda que deteve várias bolsas de estudo, nomeadamente da confederação Suíça, Comissão das Comunidades Europeias, Fundação Volkswagenwerk, NATO e do Fundo Nacional suíço para a Pesquisa Científica.

2.2. Experiência/Percurso Profissional

2.3. Condecorações

Enquanto presidente da Comissão Europeia tem sido galardoado em diversos países com vários títulos, desde Doctor Honoris Causa a chaves de ouro de cidades.

2.4. Fontes

• Curriculum Vitae disponibilizado em 2003 no site do governo luxemburguês (ver anexo)

• Assembleia da República

• Wikipédia

• Comissão Europeia

• Artigo biográfico sobre Durão Barroso no Pravda em 2004 (ver anexo)

• PCTP/MRPP na Wikipédia

3. Artigos na imprensa estrangeira

• Who is Durao Barroso?

  • Título em português: Quem é Durão Barroso

  • Data: 2004.07.01
  • Fonte: Pravda - Rússia
  • Autor: Redacção
  • Nota: Original em Inglês

  • ... ele falhou em comunicar com o povo na sua breve passagem como primeiro ministro, fazendo-o sem dúvida o pior primeiro ministro na história política recente, devido ao facto de em dois anos, a taxa de desemprego ter duplicado e os desempregados terem de esperar até sete meses para receberem o fundo de desemprego. Ele e a sua equipa, vistos como desumanos pela maioria dos portugueses, eram extremamente inpopulares...
    Como é hábito, Barroso age como um protagonista e não um homem de integridade, aceitando o cargo na Comissão Europeia tendo sido a terceira ou quarta escolha, somente por não haver mais ninguém. Enqanto jovem, abandonou a esquerda porque viu uma chance na direita... criticando António Guterres por abandonar o governo a meio mandato e depois fazendo o mesmo ao se aperceber de quanto inpopular era.
    É uma questão de tempo até que José Barroso cometa uma gafe enorme na Europa...
    Fraco, sem carisma, um zero em capacidade de comunicação, José Barroso estaria melhor e mais feliz trabalhando como um eurocrata cinzento por detrás das cenas na àrea de negócios estrangeiros

• Jose Manuel Durao Barroso: the Quiet Portugese who is unlikely to upset the status quo

  • Título em português: José Manuel Durão Barroso: O português silencioso que é incapaz de perturbar o status quo

  • Data: 2004.06.28
  • Fonte: The Independent - Inglaterra
  • Autor: Stephen Castle
  • Nota: Original em Inglês

  • Silencioso, sem assumir compromissos, amigável, baixo perfil: os adjectivos aplicados a José Manuel Durão Barroso não são aqueles normalmente utilizados para descrever os políticos de maior sucesso na Europa.
    ... preenche dois critérios. O primeiro é que ele vem do centro-direita. O segundo é que os outros 24 líderes da UE não pensão que o sr. Durão Barroso vá utilizar os seu novo cargo para lhes causar muitos problemas.
    Embora os líderes europeus repetidamente digam que querem uma Comissão Europeia mais forte e dinâmica, a nomeação do sr. Durão Barroso sugere o contrário.

• Barroso Wins Second Term A Victory for the EU's Political Chameleon

  • Título em português: Barroso ganha segundo mandato - Uma victória para o camaleão político da UE

  • Data: 2009.09.16
  • Fonte: Der Spiegel - Alemanha
  • Autor: Hans-Jürgen Schlamp
  • Nota: Original em Inglês

  • O Parlamento Europeu votou quarta-feira para dar a José Manuel Barroso um segundo mandato de cinco anos como presidente da Comissão Europeia. Mas Bruxelas está a ganhar um chefe fraco...
    É em particular os "Três Grandes" - os governos de Paris, Londres e Berlin - que só querem uma figura inofensiva para a UE em Bruxelas, alguém que não vá lhes causar qualquer problema. O triumvirato tem trabalhado faz bastante tempo para aumentar os seus poderes, Se necessáriom eles obtêm o OK de Roma, Madrid e Varsóvia e tudo fica combinado - na maioria das vezes.

4. Dossiers e Artigos

5. Ficheiros anexados a esta página

6. Comentários

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